Advogado de Zambelli descreve prisão: "Ela teve tempo de pintar o cabelo"
- siteseicondf

- 30 de jul.
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O advogado responsável pela defesa da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) contou nesta terça-feira (29) à CNN que a parlamentar chegou a tingir os cabelos antes de ser presa pela Justiça italiana.
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"Ela teve acesso aos medicamentos, ela teve tempo de pintar o cabelo dela, porque ela não queria aparecer de cabelo branco", disse Fabio Pagnozzi ao CNN Prime Time.
Pagnozzi atesta que Zambelli preferiu se apresentar e que a prisão não contou com "alarme" ou a presença de jornalistas, além de não ter sido algemada. Segundo ele, um endereço foi fornecido às autoridades italianas, que foram ao seu encontro.
A deputada, que foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), era considerada foragida pela Justiça brasileira e seu nome constava na lista da Interpol.
Agora, segundo ele, há uma espera de até 72 horas para que a Justiça italiana decida se irá liberar Zambelli com medidas restritivas ou se ela continuará detida até que decidam sobre seu processo de extradição.
"Lá foi passado o questionário de praxe para que ela pudesse ficar à espera de um juiz para ver se ela poderia voltar para casa com alguma medida restritiva enquanto o ministro da Justiça não se pronuncia ou se ela vai ter que aguardar um tempo lá", contou Pagnozzi à CNN.
"Temos aí um prazo de mais ou menos 72 horas para que ela possa passar por um juiz de garantias", prosseguiu.
Presa na Itália
Carla Zambelli foi presa após se entregar a autoridades italianas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e pela PF (Polícia Federal).
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por invasão aos sistemas do CNJ e inserção de documentos falsos, em 2023.
A parlamentar foi incluída na lista de procurados da Interpol em 5 de junho. Antes de ser presa, a deputada gravou um vídeo em que diz estar “muito segura” em se entregar, e que não voltará ao Brasil para cumprir pena.
“Porque aqui ainda temos Justiça e democracia. Não temos ditador no poder. Não temos a autoridade ditatorial de Alexandre de Moraes e seus comparsas da Suprema Corte”, afirmou.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br




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