Castro rebate crítica de Boulos contra megaoperação no Rio
- siteseicondf

- 11 de nov.
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Em agenda no Morro da Lua, na zona sul de São Paulo, Guilherme Boulos disse que os governadores bolsonaristas fazem "demagogia com sangue"
O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL), afirmou que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), é um "paspalhão". A declaração, feita durante a 56ª Convenção da Conib (Confederação Israelita do Brasil), que ocorreu na noite de sábado (8), em São Paulo, foi uma reação às críticas de Boulos à Operação Contenção, conduzida no Rio.
"Quem? Esse é um paspalhão. Vambora, próximo", disse Castro, ao ser questionado sobre uma declaração do ministro durante agenda no Morro da Lua. Na ocasião, o membro do PSOL disse que governadores bolsonaristas "preferem fazer demagogia com sangue, ao tratar todo mundo da comunidade como se fosse bandido".
Segundo Boulos, essa é a visão dos governadores Cláudio Castro, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e de outros chefes de Executivo estadual apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Megaoperação no Rio
Guilherme Boulos disse ainda que foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que teve a iniciativa de tentar resolver a questão do crime organizado com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e o Projeto de Lei (PL) Antifacção, que devem ser analisados até o fim do ano pelo Congresso Nacional.
"A gente acredita que o combate ao crime tem que fazer da maneira correta, como a Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, para pegar o peixe grande, não o bagrinho. O peixe grande está na Avenida Faria Lima, não na favela", disse o ministro.
Sobre a megaoperação, realizada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em centenas de mortos, Castro comentou que "não foi uma operação, foi o início de um movimento".
"O que aconteceu no Rio não foi uma operação, foi o início de um movimento, onde os cidadãos desses estados e do Brasil todo, não aguentam mais essa criminalidade", disse o governador.




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