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Continuidade

Governo reforça discurso de "soberania nacional" após tarifas de Trump

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O governo aproveitou a investigação comercial aberta pela Casa Branca para reforçar o discurso de soberania. A narrativa já melhorou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e influenciou na resposta diplomática aos Estados Unidos, com mais críticas ao tarifaço em uma nova carta.


A apuração americana é ampla. Mira até mesmo o uso do Pix e da pirataria, citando inclusive a rua 25 de Março em São Paulo – e deu a deixa para o governo subir o tom na narrativa nacionalista.


O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), criticou o presidente americano, Donald Trump e afirmou que "o Brasil pertence aos brasileiros e nós vamos juntos, independente do partido político, construir um Brasil que os brasileiros merecem."


Nas redes sociais, o governo investe no discurso de "Brasil soberano", reforçando a produção brasileira.

A investida vem junto de bons números nas pesquisas de opinião. A aprovação de Lula subiu três pontos percentuais, segundo levantamento da Quaest. E a maioria dos brasileiros aponta que Lula age certo no embate comercial com Donald Trump.


O tom firme contra a Casa Branca foi mantido na carta do governo brasileiro enviada aos americanos. No documento, o Planalto expressou indignação com as tarifas e pediu uma resposta à mensagem enviada em maio – que até agora não foi respondida.

Além de assinar o documento aos americanos, o vice-presidente e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin, também se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União - AP), e da Câmara, Hugo Motta (PSD - PB). Eles defenderam um trabalho conjunto entre os poderes e que o Executivo precisa liderar as negociações, com apoio do Parlamento.

"Estamos prontos para estar na retaguarda do Executivo.", disse Motta.


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